quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Francine... linda, gostosa!

Estava em um daqueles dias em que eu nao queria nada, e ao mesmo tempo eu que eu queria tudo. Queria qualquer coisa (qualquer coisa que nem precisava ser boa, nada daquela coisa bonita que tanto desejava), podia ser qualquer coisa, sem jeito, sem tempo ou razão, uma coisa estranha, uma coisa esquisita. Sem cor, sem cheiro, sem pele, sem nome, sem forma, não importava. Qualquer coisa mesmo! Desde que não me fizesse sentir a garganta travada, no peito um buraco. Qualquer coisa que não me fizesse desejar o que mais tinha medo.
Ai, nesse dia eu encontrei o que procurava (mesmo sem saber ao certo o que queria). Porém, era mais do que eu esperava, mais linda do que qualquer coisa que já tinha desejado, não era qualquer coisa, tinha jeito, era boa e me vazia ser melhor, tinha tempo, razão, não era estranha, muito menos esquisita. Tem cor, cheiro, pele, nome, forma e isso tudo não sai de mim, então tudo isso começou a ter importância. Me fez sentir a garganta, o corpo, as mãos, a boca, o corpo travar,tirou o buraco que tinha dentro de mim. Me fez desejar tudo o que repudiava até o determinado momento. 
Não me sinto tão frágil como pensei que era, o frágil vem antes da quebra, e eu não consigo quebrar como antes.
Pedaços, era como eu me sentia, talvez por não ter sentindo nada comparado a isso, nada igual. Descobri que tudo pode ser perfeito desde que eu tenha cada vez mais dos teus carinhos. Que seu abraço contorne me protegendo, e seu olhar sempre me faça sorrir. Que suas mãos não soltem as minhas em hipótese alguma, e que possa sempre vir a te proteger, confortar, tirar entre seus lábios um sorriso, uma gargalhada. Que o seu calor se una cada vez mais ao meu, e que não tenha espaço pra que ele se esvaia. Que o seu perfume não saia das minhas roupas, e que o gosto dos seus beijos permaneçam em meus lábios. Que não haja medos, que não haja os MEUS medos,muito menos despedidas. Que seja eu, que seja você.
De repente, tudo toma cor, forma... tudo que eu não desejava, mas que de alguma forma eu sempre queria. 



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