quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Namorar

"Quem não tem namorado é alguém que tirou férias de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrimas,nuvens, quindim, brisa, de filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento,até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim não tem namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria e drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infidelidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Morais ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado,tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer festa abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a sua criança e a do amado e sai com ela para parques, zoológicos,fliperamas, beira d’água, show de Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical de metrô.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu amado ser paquerado.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou ao meio dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações, quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde ficar sozinho com ficar em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas, ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fadas.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
ENLOU-CRESÇA." (Vinícios de Morais) 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Dizer certas coisas para você agora seria tão... tão cedo, seria leviano. Eu sei! Estamos apenas começando... Mas, não dizê-las me parece tão errado-estranho-precipitado-demorado(seja lá o que for) quanto.  Porque quando me senti completamente fora desse mundo, perdida  de mim mesma, sem rumo e sem caminho, sem nenhuma vontade de chegar, você apareceu e me trouxe pros teus braços, de imediato me fez perceber que era ali o único lugar que eu sempre quis estar. Porque você veio com tanta calma, sem pressas ou urgências, e no entanto, tudo foi acontecendo tão depressa, tão intenso... ( tão rápido você na minha cama, tão doce você na minha entrega). Porque me afundei no teu corpo e foi como se eu sempre estivesse estado ali...  E, agora, me vejo assim, meio boba, sem saber se é hora, sem saber como, sei saber se devo te dizer... Te dizer desse sentimento que cresce dentro de mim, mas que por ora, não quero(nem sei se sei) definir... Tentar explicar isso, nesse momento, seria como indagar se tudo vai dar certo, duvidar do que sempre esteve predestinado a acontecer.
Aqui, sozinha começo a pensar...
 Fico imaginando, pensando, divago em você.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Passado

Esqueça o passado. Prender-se ao passado é deixar de viver o presente. O amor não correspondido, o ego ferido, a oportunidade perdida, a palavra dita. Para tudo isso, não existe volta. Passou, acabou...já foi!
Remoer velhas feridas, alimentas falsas esperanças, te fará sofrer mais uma fez, e dessa vez por escolha. Tudo será em vão, não encontrará aquilo que busca e só ira aumentar o seu sofrimento. E hora de curar-se. Deixe tudo isso para trás, definitivamente e tenha em mente que se tudo isso passou e não ficou em sua vida, é porque simplesmente não era teu.
Valorize as coisas e as pessoas que merecem ser valorizadas e deixe o resto no esquecimento. Seu tempo é precioso, não vale a pena desperdiça-lo com quem simplesmente nunca fez por merecer.
Viver o presente é uma dádiva e uma oportunidade de não deixar espaços para arrependimentos futuros.
Aproveite as oportunidade de agora, dedique-se àqueles que fazem o mesmo por você, dedique- se àqueles que estão com você agora, explore o agora, esse é seu momento, faça de hoje algo realmente especial.



                Viva plenamente o presente, para não se prender no passado depois.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero.
Mas que DROGA.... Não consigo resistir a escrever sobre você. Você e seu jeito confuso. Você e esse rosto. De onde você tirou esse rosto? Meus Deus, aonde foi que você aprendeu a me olhar assim? Vai, toma, leva. Me emprestei um pouco, agora leva o resto. Não tenho o que fazer com o que ficou de mim. Me entende? Eu sei que NÃO.

Me salva no seu computador, escreve uma história linda para me matar de vez. Nossas loucuras juntas nos salva. Você me salva. Você conhece meu lado obscuro, você me conhece brava, você sabe o que há de pior em mim. Aonde já se viu isso? Então leva. Me leva e não devolve. Me leva e constrói um bar, vamos ler Jonh Fante, ficar bêbadas em Londres, vamos fazer alguma coisa grave porque nada mais nos resta. Te resta? Eu te resto. Eu e nossa loucura. Nossos planos foram reduzidos a pó. Junta nosso lixo, joga tudo fora. Não temos nada pra sonhar. Mas temos vida, um coração que ainda bate. Temos nossa falta de juízo, nossas palavras, nossos planos e uma imaginação sem fim. Será preciso mais?

Vida real

Sabe quais as brincadeiras que mais me irritavam quando pequena? Passa-anel e Telefone-sem-fio. Passa-anel porque todo mundo que ganha o anel sempre fica com aquele ar de novidade na cara. Nunca vi ninguém que ganhasse o anel e permanecesse na roda com ar de "não-aconteceu-nada". Mas isso são só lembranças. Recordações de uma menina que queria fazer 18 anos e estudar MEDICINA na UFPR. A história de hoje é outra. A menina cresceu. Brincou de passa-anel com as amigas pequenas e fez todas as "caras de novidade" que lhe foram possíveis. Descobriu que o corpo humano é misterioso e esta cursando DIREITO. Palavras traziam - até então - mais segurança que a profundidade de um corpo ensanguentado a minha frente. Bonito, né? (Tudo mentira!) Não estudei medicina porque tinha tenho pavor de ver alguém agonizando, e não queria dar trabalho em uma sala de cirurgia sendo eu a medica responsável.
Mas o que realmente me impressiona nos dias de hoje é que a tal brincadeira do Telefone-sem-fio me acompanha.Só que não é mais brincadeira. É real. E talvez seja mais perigoso que um bisturi em minha mão. E funciona mais ou menos assim: uma história (que pode ser verdadeira ou não) começa em algum lugar e vai passando de boca em boca. De ouvido em ouvido. Em cada pessoa que chega, perde um pouco do enredo, ganha mais ficção. E os personagens mudam, o roteiro ganha vida própria e - quando você vê - a história da sua vida virou uma história que você nunca viveu. Convenhamos: nada pior que uma história mal-contada. Nada pior que descobrir que o Lobo Mau era bonzinho e a velha história da Chapeuzinho Vermelho não passa de uma farsa para esconder a personalidade cruel de uma neta insensível que mata a própria vó para ficar com a herança. Você pode rir (eu estou rindo agora). Você também pode achar maldade ou falta do que fazer. Mas é isso mesmo. O problema do Telefone-sem-fio está quando os personagens são reais. Não é legal quando você vê que é a sua vida (ou a vida de alguém que você gosta) que está no jogo. Pessoas não são personagens. Têm sentimentos, tem suas vidas, tem histórias escritas por elas mesmas. (E eu que passei a vida inteira temendo bisturis...)
O que você quer para sua vida? Emoções baratas? Ofertas irresistíveis? Não sei se um dia o mundo cansará de tanta disponibilidade. Felicidades a 1,99. É pegar ou largar... O mundo anda invertido. Ou será que sou eu? Temos que virar de cabeça pra baixo para ficarmos iguais. Aquilo que era secreto agora está escancarado. O que nos é caro, escondemos a 7 chaves. Eu não quero que minhas vontades tortas e meus desejos secretos fiquem escondidos. Eu quero mais é que eles saiam por aí, nem que seja para não se atrofiarem. Eu ando seguindo o que eu acho que tenho de mais valioso: meu coração. Se você estiver no meu caminho, te levarei comigo. (Quer vir?). Cansei de pagar mais por menos. Eu enxergo sua alma. Enxergo suas incertezas.
Eu não quero competir com refrões. Eu quero poesia, sentimentos e beijos no pescoço. Será que é pedir muito?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Eu sou uma eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida. Tem muita coisa dentro de você? Então jogue essa porra de identidade fora e senta aqui. Para de falar da rave. Da viagem. Das 200 horas que ficou sem dormir ouvindo tuntztuntz. Ok, pode falar! Mas seja breve. Eu quero saber sobre você. VOCÊ! Você não é só uma festa, uma foto de orkut, um carro bonito que te custa caro. Você não é só um i-phone, uma tv de plasma, uma notícia barata de jornal. VOCÊ É GENTE! E gente sente. Gente ama, sofre, sente sono. E tem medo. EU TENHO MEDO. Eu, na verdade, tenho muitos medos. E um deles é que as pessoas virem apenas uma IMAGEM. Não para os outros (que se fodam os outros!), mas para si mesmo. Meu Deus, aonde vamos parar? Antes que a conversa se estenda, quero esclarecer logo. Não sou hipócrita, veja bem. Também adoro um auê, uma frescurinha, champagne boa. Tenho um ego chato que apaga fotos em máquinas alheias. Fico emburrada se a calça jeans não entra. Brigo com meus defeitos (que são caros, fartos e meus). E acho que todo mundo também. Mas o que vim dizer hoje não é isso. Ou melhor, é sim. O que eu quero falar na verdade é que: A GENTE PODE SER BEM MAIS QUE ISSO. Que tal preocupar-se um pouco mais com SER do que com o TER, nem que seja pra variar? Me conte suas viagens, me mostre sua história, mas seja sincero: você detestou aquele lugar que todo mundo ama! VOCÊ ODIOU, na verdade. Então pra quê dizer que foi uma viagem “do caralho” e colar aquelas fotos com aquela gente cretina bem no meio do seu mural? Não precisa fazer linha comigo, nasci desalinhada, você sabe. Lembre-se de quem você era, DE QUEM VOCÊ É. (Você se lembra?). É sua essência, tudo o que há por trás desse sorriso lindo e óculos escuros. É minha gente. Estou naqueles momentos silenciosos em que pouca coisa parece fazer sentido. Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, um alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E rezar – se ainda acreditar – pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Eterna criança

Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gira sem parar, nem como funciona o fax. Verdade seja dita: entender, eu entendo. Mas não faz diferença, os dias passam rápido, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, ninguém sabe ao certo quem descobriu a cor. (Têm coisas que não precisam ser explicadas. Pelo menos para mim). Tenho um coração maior do que eu, nunca sei a minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada). 
Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de Jornal Nacional, de escuro, de maionese vencida, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não paro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se vou ganhar estrelinha, se posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. Não gosto de meias-palavras, de gente morna, nem de gostar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque – aqui dentro – eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Sem restrições. Com ou sem medo. Sem frases cortadas. Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa!

Me faz feliz

Bom humor.Gente educada. Abraço apertado. Escrever. Sorvete de flocos. Gentileza. Shampoo cheiroso. Faculdade. Minha família. Música. O sorriso da minha prima. Livrarias. Céu estrelado. Ter saúde. Meu gato. Cheiro de livro. As covinhas do sorriso de alguém especial. Almoço de domingo. Ler à noite. Olhar para o mar. Vinho tinto. Gente leve. Meu pai que fala “gúgli”. Sapato novo. Livro novo. O olhar “verdolengo” da minha mãe. Brigadeiro quente na panela. Ir ao cinema. Filme bom. Programas de índio (sim, eu sou estranha). Gente humilde. Viajar. Pessoas que sabem elogiar. Telefone no silencioso. Receber um SMS fofo de madrugada. Filtro solar que não gruda. Folha em branco. Falta de frescura. Ficar sem fazer nada (viva o ócio!). Minhas amigas do peito (são poucas, acreditem). Suco natural. Sentir o jeans mais largo. Integridade. Sair satisfeita do salão. Acordar tarde aos sábados. Meu irmão (sempre!). Pagar todas as contas do mês (e ainda sobrar dinheiro). Pessoas que valorizam a arte. Pessoas que gostam de ler. Pessoas que incentivam a cultura no país. Gente com atitude. Gente otimista. Homens bem resolvidos. Mulheres que se valorizam. Champagne gelada. O All Star dela. Conversar só com o olhar. Beijo na boca. Uns bons “amassos”. Tour nas lojas Americanas. Delivery. Colecionar frases. Correr com uma ótima trilha sonora (run, Nanda, run!). Andar no meio do mato. Compras coletivas. Conversar com crianças (me divirto!). Letras de música que falam por mim. Ver que alguém lavou a louça da cozinha (e não fui eu!). Lençol cheiroso na cama. Cachoeira. Um pouco de silêncio. Ver um episódio novo de “Grey's Anatomy”. Casa limpinha. Fazer um “ok” em todos os itens do dia na minha agenda (é raro, mas acontece). Alto astral. Minha foto com minha avó (saudade feliz!). Pessoas autênticas. Cafuné. Ônibus (ou avião) vazio. Ficar em casa. Cantar sem saber a letra (meu hobby!). Céu azul. Conversar com gente inteligente. Sentir-se em paz. Sentir amor. Sucrilhos. Café. Ter fé (sempre!).Sinceridade. E o melhor: saber que essa lista apenas começou e que posso dividir momentos, coisas, fases com você. ;)